20080210

Um homem e sua paixão. E então me lembro de Fitzgerald, e de seu Gatsby, um dos meus grandes heróis literários. E me vem obsessivamente a sentença final do romance de Fitzgerald, e ei-la, braços remando contra a corrente, rumo ao passado, estamos todos condenados a isso. Jay Gatsby amava Dayse, a pérfida Dayse, e enriqueceu apenas para conseguir se reaproximar dela, anos depois, ela já casada. Ele voltou no tempo, ele era apaixonado, ela era calculista, e ninguém dava festas como as de Jay Gatsby, e Dayse se atirou nos braços dele fascinada pela opulência de Gatsby, uma adúltera nada relutante, uma mulher que tinha seu preço como se fosse uma jóia, e ela e todos o abandonaram quando as coisas correram mal para ele, exceto o narrador, que grita aquele grito sublime de amizade, admiração e lealdade quando Gatsby se afasta derrotado do local onde conversavam os dois, e este é um grito que tanta gente como eu gostaria de ter gritado para Bobby Fischer: "Ei, Gatsby, você é melhor que todos eles".

de http://www.ohomemsincero.globolog.com.br/

2 comentários:

Apple B. disse...

foi essa a minha vontade também.
mas será que ele teria escutado?, me pergunto.

juliana disse...

vou sentir muita saudade de ti. {você sabe, né?}

boa viagem, minha nega.
menos de 25 dias!!

:*
ps: chorei vendo juno.