20080210

Um homem e sua paixão. E então me lembro de Fitzgerald, e de seu Gatsby, um dos meus grandes heróis literários. E me vem obsessivamente a sentença final do romance de Fitzgerald, e ei-la, braços remando contra a corrente, rumo ao passado, estamos todos condenados a isso. Jay Gatsby amava Dayse, a pérfida Dayse, e enriqueceu apenas para conseguir se reaproximar dela, anos depois, ela já casada. Ele voltou no tempo, ele era apaixonado, ela era calculista, e ninguém dava festas como as de Jay Gatsby, e Dayse se atirou nos braços dele fascinada pela opulência de Gatsby, uma adúltera nada relutante, uma mulher que tinha seu preço como se fosse uma jóia, e ela e todos o abandonaram quando as coisas correram mal para ele, exceto o narrador, que grita aquele grito sublime de amizade, admiração e lealdade quando Gatsby se afasta derrotado do local onde conversavam os dois, e este é um grito que tanta gente como eu gostaria de ter gritado para Bobby Fischer: "Ei, Gatsby, você é melhor que todos eles".

de http://www.ohomemsincero.globolog.com.br/

mais sobre pensar

estou assistindo vídeos de músicas que sempre me fizeram bem, aquela coisa mais pop (ou somente pop) que eu canto junto emocionadamente, e me auto-divirto. resolvi voltar à 2002 assistindo "hand in my pocket", da alanis, e fiquei impressionada quando li um comentário:

"She reportedly said in an interview to US Weekly that the song is about an affair she had with a man who was 29-years old, and she was 14. Their relationship relationship lasted for 5 years.

li enquanto esperava o vídeo carregar, e então prestei atenção na letra com outros olhos. sendo verdade ou não, pensar em coisas assim fazem meu coração saltar e voltar a bater com uma porcetagem a mais de ansiedade.

então: levantar a bunda da cadeira ir atrás da vida.
(isso é só mais uma forma de eu não esquecer)

e mais um: melhor ir on the road do que on the flow.

20080207

crazy in love

só pra constar o quanto eu me empolgo com a versão de snow patrol pra música da beyoncé. MUITO MUITO MUITO.

carai, fico loca.

20080206

saldo do carnaval

tô escutando nina simone, ju. porque o feriado foi meio bosta, e você disse e eu acho mesmo que só ela faz a gente se sentir bem quando estamos chafurdando na merda. então, i got life.

e nem foi tão pesado assim não. não tenho cornetos, quase entrei em catarse escutando netinho (aquele de mila, mil e uma noites de amor com você, não o de dia da princesa), terminei de ler on the road, consegui transformar uma raiva muito grande em nada. depois desse último entendi porque fantasio tanto, e que isso não é tão ruim não.

agora é a vez de nação zumbi, pra afirmar mais ainda que a vida é massa e eu quero me apropriar dela.
lindo :)