20080521

músicas inspiradoras

e (talvez) seus respectivos clipes

umbrella, rihanna
crazy in love, beyocé feat jay z
sexyback, justin

e a mais nova descoberta: 2 hearts, de kylie minogue

*isso é um aviso do caminho que meu gosto musical está tomando.
** shakira é musa, então não conta um só

mas essa também é linda:

Ainda é cedo amor
Mal começaste a conhecer a vida
Já anuncias a hora da partida
Sem saber mesmo o rumo que iras tomar

Preste atenção querida
Embora eu saiba que estás resolvida
Em cada esquina cai um pouco tua vida
Em pouco tempo não serás mais o que és

Ouça-me bem amor
Preste atenção o mundo é um moinho
Vai triturar teus sonhos, tão mesquinhos.
Vai reduzir as ilusões à pó

Preste atenção querida
Em cada amor tu herdarás só o cinismo
Quando notares estás à beira do abismo
Abismo que cavastes com teus pés

linda, né?
do Cartola.

20080511

tatuaria

"...To look life in the face, always, to look life in the face and to know it for what it is. At last to know it, to love it for what it is, and then, to put it away...
always the years between us, always the years.
Always the love.
Always the hours."


sou breguinha, mas é forte como há tempos não acontecia. ou como ainda não havia acontecido, perhaps.

20080510

branco

se tivesse que escolher, pra agora, entre continuar em curitiba ou me mudar, mudaria. não que esteja sendo pesado morar aqui, é um lugar bonito, com boas oportunidades e pessoas que podem valer a pena. mas, por agora, não é onde quero viver.
encaro a cidade assim, como boa até que todo o potencial dela, para mim, se esgote. aí é tempo de mudar.
percebi que a minha relação com o dia-a-dia que levo aqui é estranha. não é ruim não, só que os momentos em que não estou sozinha parecem muito com sonho. não consigo lembrar de nenhum momento em que estou acompanhada, aqui, que me pareça palpável. não consigo lembrar se tal conversa foi sonho ou realidade. às vezes, sei que conversei aquilo. mas é um saber diferente do lembrar.
isso não diz respeito aos desenvolvimentos de projetos e aulas, mas à conversas cotidianas, relações de todo dia.
meu discernimento anda em zigue-zague, isso sim.

20080504

dias bonitos em curitiba

antes, quando comecei a escrever em blogs, minha vida andava meio pra baixo, ou só eu que vivia assim mesmo. então, por algum motivo, sempre que tento postar alguma coisa aparece alguma pitada melancolia/nostalgia, mesmo que eu esteja totalmente up for life.

resolvi vir aqui e relatar as coisas boas que andam acontecendo ultimamente, e o título da postagem que resolve me vir à cabeça é "coisas boas ainda acontecem". gente, eu não tô no fundo no poço, nem quero parecer estar como esse "ainda" aí pretende não.

então: consegui entrar na casa hoffmann como tinha planejado, e apesar de não ter um super compromisso ou retorno financeiro na classificação de que faço parte, era só o que queria mesmo. etapas, esse é o primeiro degrau.
estou me aproximando de uma já conhecida, e percebo que tanto eu como ela mudamos o suficiente pra que role uma coisa legal entre nós, aquilo de conversa que flui. o motivo mais óbvio de tal aproximação são os corações quebrados de cada uma, em situações bem parecidas.
levo a fap do jeito que é melhor pra mim, acredito. aluna mediana em matérias que considero inútil ou não pretendo seguir na linha de pensamento delas, e tentando estar o mais presente possível e aproveitar todo o suco das que me acrescentam mais.
possibilidade de trabalho, coisa simples, mas um bom começo.
e amigos, amigos. conversas no mafalda sobre tudo, e aquisição de duas novas manias: andar sempre com máquina fotográfica e anotar tudo que acho importante. coisas que já queria fazer mas que deixava a preguiça me impedir.



*fotos da semana passada. os dias bonitos não são mais literalmente, pois maio começou e os dias anuviaram, além do frio ter chegado com fé.

20080417

ensaiando uma volta

por Cecília:

É preciso não esquecer nada:
nem a torneira aberta nem o fogo aceso,
nem o sorriso para os infelizes
nem a oração de cada instante.
É preciso não esquecer de ver a nova borboleta
nem o céu de sempre.

20080402

faço parte do núcleo de pesquisa coordenado pela luciana navarro no grupo da fap. a base do início da nossa pesquisa é a pesquisa da lu, hoje com nome de "pública", mas antes intitulada "por onde meus olhos andam" (corrigirei, caso necessário, amanhã). e o motor propulsor da pesquisa dela foi o feminino, com picasso e formas formas e formas.
fotos de trabalhos-fonte:


Vanessa Beecroft (instalação ou performance? mulheres nuas)


Cindy Sherman (e seus auto-retratos)



Pipilotti Risti (vídeo-instalação)



Pollock (início expressionismo abstrato/ pintura como obra gestual/ início performance art (?))

estar em trânsito entre uma configuração e outra é a substância do tempo

tenho uma resenha sobre um texto maravilhoso para fazer. o título é "corpo trans-lúcido, uma história sobre a relexão do corpo em cena", onde esse trans se refere à trânsito e o lúcido ao estado físico mesmo, consciência. (eu que achei essa relação, mas faz todo o sentido dentro do texto). só não consigo organizar as idéias de forma esquematizada, pra fazer um texto chuchu-beleza e compreensível. é sobre o que eu quero pesquisar, ou melhor, descobrir sobre o que quero pesquisar lendo ele. foi aquele turbilhão de explosões de luz enquanto lia, a mente fazendo conexões e fazendo isso ter sentido.
a palavra é TRÂNSITO. trânsito desde o nível molecular, comunicação entre as células, até o tal feedback entre padrão cultural, corpo e cérebro. tudo conectado. a segunda palavra é INTERAÇÃO.

1. um ritmo de absorção de novas informações que mobilizam o ritmo biológico
2. o tempo flui de um corpo para outro, no espaço da consciência
3. a percepção em forma de raciocínio lógico é a leitura do próprio momento da percepção
4. adaptação progressiva -> trânsito
5. movimento -> contínua adaptação de um sistema aberto de relações e troca entre a interação de um organismo e de seus recursos internos de adaptação -> trânsito
6. ... por meio de sutis emissões para além da consciência, trocamos informações sobre os nossos corpos

[para guardar]

20080210

Um homem e sua paixão. E então me lembro de Fitzgerald, e de seu Gatsby, um dos meus grandes heróis literários. E me vem obsessivamente a sentença final do romance de Fitzgerald, e ei-la, braços remando contra a corrente, rumo ao passado, estamos todos condenados a isso. Jay Gatsby amava Dayse, a pérfida Dayse, e enriqueceu apenas para conseguir se reaproximar dela, anos depois, ela já casada. Ele voltou no tempo, ele era apaixonado, ela era calculista, e ninguém dava festas como as de Jay Gatsby, e Dayse se atirou nos braços dele fascinada pela opulência de Gatsby, uma adúltera nada relutante, uma mulher que tinha seu preço como se fosse uma jóia, e ela e todos o abandonaram quando as coisas correram mal para ele, exceto o narrador, que grita aquele grito sublime de amizade, admiração e lealdade quando Gatsby se afasta derrotado do local onde conversavam os dois, e este é um grito que tanta gente como eu gostaria de ter gritado para Bobby Fischer: "Ei, Gatsby, você é melhor que todos eles".

de http://www.ohomemsincero.globolog.com.br/

mais sobre pensar

estou assistindo vídeos de músicas que sempre me fizeram bem, aquela coisa mais pop (ou somente pop) que eu canto junto emocionadamente, e me auto-divirto. resolvi voltar à 2002 assistindo "hand in my pocket", da alanis, e fiquei impressionada quando li um comentário:

"She reportedly said in an interview to US Weekly that the song is about an affair she had with a man who was 29-years old, and she was 14. Their relationship relationship lasted for 5 years.

li enquanto esperava o vídeo carregar, e então prestei atenção na letra com outros olhos. sendo verdade ou não, pensar em coisas assim fazem meu coração saltar e voltar a bater com uma porcetagem a mais de ansiedade.

então: levantar a bunda da cadeira ir atrás da vida.
(isso é só mais uma forma de eu não esquecer)

e mais um: melhor ir on the road do que on the flow.